A Disney e a Broadway

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Ahhh, a Broadway... aquela parte de Nova York que já nos faz ver os neons, holofotes e ouvir a orquestra conduzindo o número de dança que dá vontade de fazer na hora.

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Tipo essa cena
Pra quem não sabe exatamente, (eu não sabia até pouco tempo) além do nome de uma rua de Nova York, “Broadway” é também um gênero de teatro. Suas produções típicas envolvem canções e coreografias para contar as histórias, e existem há mais de um século! É claro que com tanta história, a Disney não ia mesmo ficar de fora, né?
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Dar show é com a gente mesmo
Vários filmes clássicos já foram contados em forma de espetáculo, e alguns ainda estão em cartaz. O primeiro a estrear na Grande Maçã foi A Bela e a Fera, que ficou de 1991 a 2007, sendo uma das maiores permanências em cartaz da história da Broadway.

“Espetáculo” é pouco para definir a peça de “O Rei Leão”.  A obra-prima de Tim Rice e Elton John foi o que podemos chamar de “arrasa-quarteirão”, batendo recorde de lucros e contando com Julie Taymor, a primeira mulher a ganhar um prêmio Tony em direção musical (é tipo o Oscar do teatro).
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Hoje a noite, em Nova York, quem manda é o leão.
A Disney já contou com produções de Tarzan, Mary Poppins, Newsies (um live-action que ainda preciso assistir) e atualmente apresenta A Pequena Sereia (Só por mais essa semana...) e Aladdin, além de O Rei Leão (que alguns dizem que não vai sair nunca, e eu nem reclamo). Existem planos de adaptar Frozen para os palcos em 2018, mas enquanto isso, nosso estúdio favorito não se afasta do mundo mágico da música de palco. Por isso, vamos aplaudir os artistas principais desse post, As Lendas da Broadway que estão na Disney!

A Broadway invadiu a Disney, ou foi o contrário? (Por Mylena Pessoa)

Idina Menzel
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Foto de Live Nation
Esse é um nome de prestígio tanto entre os fãs de musicais como para nós disnerds. A nova-iorquina foi a primeira a interpretar Elphaba, uma das protagonistas do famoso espetáculo Wicked (aquele que conta a história das bruxas de Oz). Este papel rendeu a ela o prêmio Tony, além de já ser parte da nossa cultura pop (vai ser mais ainda com o filme que vem aí...)
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Ela desafia a gravidade
Quatro anos depois, (em 2007) Idina fez sua estreia na Disney em Encantada, interpretando Nancy Tremaine, futura madrasta da pequena Morgan. Se eu soubesse quem ela era antes de ter assistido, tenho certeza que passaria o filme todo esperando ela cantar... não rolou, mas quem sabe na continuação?
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Princesa ela já é
O reinado de Idina na Disney não parou por aí. Talvez ela tenha se tornado um nome ainda mais popular no mundo do Mickey em 2014, quando deu a voz à poderosa rainha Elsa, que canta aquele hino que já deve ser conhecido até nas outras galáxias. “Let it Go” chegou ao top 5 da Billboard, ganhou um Oscar e um Grammy. Muita gente chegou a comparar a canção, de forma positiva, com Defying Gravity, interpretada pela diva em Wicked. Faz sentido por ambas canções falarem de independência, se libertar de uma opressão injusta, e pelas personagens serem de alguma forma, rebeldes.
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Além de poderosíssimas
Por falar na Idina, em Wicked e em divas da Broadway, não podia ficar de fora a primeira intérprete de Glinda, a bruxa Boa, no mesmo musical. Kristin Chenoweth, de Oklahoma marcou presença no original Disney Channel Descendentes, como Malévola.
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Destruidora mesmo

É interessante observar como na Broadway ela era uma bruxa boa, e na Disney uma fada má.

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Encontrada no Pinterest

Prontos para o SEGUNDO ATO? Então vamos lá

Lin-Manuel Miranda
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Foto de MSNBC
Vocês tem que me perdoar, mas eu não dei a esse lindo o valor merecido quando vi Moana pela primeira vez (ele é um dos principais compositores). Apesar das músicas  serem, na minha opinião, uma das melhores coisas do filme, ainda não tinham bastado para eu reconhecer como esse porto-riquenho é genial!




Eu quando conheci o trabalho de Lin-Manuel Miranda

Lin fez muita coisa na vida, entre as quais (e o que me fez prestar atenção nele, desculpa Moana) o musical Hamilton, uma história embalada em Rap e Hip Hop sobre a independência dos Estados Unidos, que ele concebeu após ler a biografia do personagem-título, um dos pais-fundadores do país.
"Satisfied"
Versão Disney dessa peça, como nas fanarts de Patrycja Ćmak, seria meu sonho?
O moço é ator, cantor, escritor e compositor (apenas), já ganhou um prêmio Pulitzer, 3 Tonys, 2 Grammys, um Emmy e mais um monte de prêmios de artes cênicas que eu nunca ouvi falar. (só não levou o Oscar por causa de La La Land porque alguma coisa aquele filme tinha que ganhar  já é a segunda piadinha que faço de La La Land no disneyscopio, isso tem que parar).
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Tamatoa inveja a quantidade de troféus de seu compositor
Após seu sucesso nos palcos, Lin teve a primeira participação na Disney contribuindo pra trilha sonora de, atenção, STAR WARS VII! Isso mesmo, ele é o compositor da música da cena da cantina, que é uma homenagem a cena e a canção da trilogia clássica.

Mas o momento de maior brilho do artista no mundo Disney, foi a trilha sonora de Moana. Junto com Mark Mancina and Opetaia Foa'i, ele foi responsável pelas consagradas canções, e inclusive cantou We Know the Way (Pra ir Além, em português) e a versão dos créditos de You’re Welcome (De Nada).
Se você, assim como eu, virou fã do Lin, pode ficar feliz! O divo estará em Mary Poppins Returns, que estreia em Dezembro do ano que vem, além de dublar um personagem no novo desenho de Duck Tales, do Disney Channel. Existem ainda, uns rumores de que ele está negociando as músicas do provável Live Action de A Pequena Sereia. 
Parece que alguém veio á Disney pra ficar...
Para quem quer mais provas de como Lin-Manuel Miranda é legal, ele fez aparições em How I Met Your Mother, House, Modern Family, The Sopranos, entre outras.

E fez uma improvisação de rap com O OBAMA!

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Ágora, chegou a hora das cortinas descerem! Espero que tenham gostado, e de repente, se interessado um pouco pelo mundo musical do teatro. E se você já era um fã, espero que aprove a homenagem a esses três talentos incríveis que foram dos palcos para os reinos da animação! Obrigada por serem nossa plateia hoje, e participe do show deixando seu comentário aqui ou na página do Facebook! Até a próxima!




5 Músicas “Proibidas” da Disney (Parte 2)

13:53 0 Comments A+ a-

Olá pessoal! É com muita alegria que trazemos agora para vocês a parte dois deste post que causou uma repercussão tão bacana em sua primeira parte que conseguimos montar uma nova lista apenas com sugestões dos comentários da nossa página no Facebook, que você sinceramente deveria curtir se ainda não o fez, será que sua sugestão entrou na lista? Descubra agora mesmo... É isso, vamos começar? Vamos começar!
Primeiro vamos situar o pessoal que está aqui pela primeira vez, ou não viu a parte 1 (que, aliás também ficou muito boa), Antes de tudo entendam o sentido de “Proibida” aqui, não é que os pais devam proibir seus filhos de assistirem aos filmes por causa dessas músicas nem nada disso, são músicas com letras que até fazem sentido no contexto do filme, mas se alguém ouvir ela de relance pode pensar algo completamente errado, entende? Olha só os exemplos abaixo, e diz se não é o tipo de parte em que você pausa o filme quando aquele parente que não é fã de Disney aparece na sala... rsrs


                                    Desenho de Mylena Pessoa

5o Lugar: Ele é um Vagabundo (A Dama e o Vagabundo, 1955)



“A Peg já cantou em muitos palcos.”

            A Dama e o Vagabundo, um clássico incontestável sobre como o amor pode mudar as pessoas para melhor, Lady sem dúvida fez isso com o Vagabundo, que no final se torna um cuidadoso e responsável pai de família, mas há quem preferisse ele antes de tudo isso, e a nossa cantora canina Peg faz questão de deixar isso bem claro na cena do canil, onde ela canta todo o amor que ainda tinha pelo seu jeito desregrado e até desrespeitoso. Faz sentido conhecendo ambas as personagens e o enredo, mas imagine alguém que nunca viu o filme passando no momento exato dessa cena e ouvindo “Infiel, adorado! É o cão que me desperta emoções. Infiel, um malandro! É volúvel, desleal...” se não fosse pelo ritmo da música a pessoa se perguntaria se você está vendo um desenho animado ou um show de sertanejo universitário.  Hehehe

4o Lugar: Música no Ar (Rei Leão II, 1998)



“Quando me lembro de Simba, eu fico um pouco tensa”
Jura?! Nem reparei... Hehe

            Quem viu a parte 1 desse post já notou que essa é a segunda vez que uma música desse filme aparece, mas o que fazer quando uma mesma animação tem um coral de bichos falando de vergonha, desgraça e humilhação, e a canção de ninar mais perturbadora de todos os tempos na voz da “carinhosa” Zira?! A psicopata parceira de Scar faz questão de deixar claro ao resto de seu bando o que deseja à família real das Terras do Reino, com a voz de Simba a morrer, sua filha a se contorcer e sua leoa a gritar, pesado? Nããão impressão sua, e as coisas só contam mais pontos para que a música entre nessa lista quando Zira se refere a todo o seu plano de guerra e vingança como música no ar, a vilã é incrível a música ótima, mas acho que ninguém aqui se sente confortável para sair cantarolando ela no ônibus ou na rua, não é?

3o Lugar: Vai Morrer! (A Bela e a Fera, 1991)



Gaston atiçando todos contra a coitada da Fera.

Essa cena e essa música são um claro exemplo de como o poder e a influência nas mãos das pessoas erradas podem causar tragédias, Gaston amedrontando o povo com mentiras conseguiu levar todos à atacarem o castelo em uma única noite, esse é um momento de arrepiar. Voltando ao ponto central do post, essa música é além de tudo perturbadora, com as pessoas cegas pelo ódio à alguém que julgam perigoso pelas aparências, tudo que a moral do filme combate o tempo todo, e por todas essas razões essa música entra agora na lista das músicas “proibidas”.

2o Lugar: Bárbaros (Pocahontas, 1995)



“O que se esperar, desses pagãos nojentos?”

            Foi realmente difícil escolher qual das duas músicas era mais tensa, se essa ou a anterior de Gaston, mas acabei opinando por “Bárbaros” mesmo, já que é baseada em fatos que realmente aconteceram, e mostra como o ódio cegou ambos os lados, com a tribo de Pocahontas vendo os ingleses como “demônios” e os ingleses os vendo como uma “maldita raça”. Sem dúvida não é o tipo de coisa que todo mundo entenderia como parte de algo maior no filme, conheço gente que sem dúvida adoraria usar essa música para dar algum velho discurso vazio de que a Disney é do mal, e que está incitando a brutalidade para as crianças que assistem, tenho cabeça pra isso não, na moral!

1o Lugar: E Foi o que Passou (Hércules, 1997)



Mitologia grega e Disney, casamento perfeito!

            Pois é, deixamos a melhor para o final, aquela que levou pessoas a proibirem seus filhos de assistirem filmes da Disney e escrever textos enormes sobre como esse filme é do maligno (não estou brincando, se você procurar na internet tem altos textos falando isso), mitologia em si já não é algo tão bem visto por certas pessoas, e essa música a pesar de cumprir muito bem o seu propósito de amedrontar infelizmente também chamou a atenção desse pessoal de mente vazia. A música “E foi o que Passou” interpretada pelas Musas é dividida em duas partes, a do início em que nos são apresentados os deuses e os titãs, e outra que nos apresenta ao terrível plano de Hades, e essa sem dúvida não é recomendada se você quiser impressionar seus amigos que não são fãs de Disney, no karaokê, quer dizer, pode até impressionar, só não vai ser no bom sentido.


            Então é isso, pessoal, mais uma listinha de músicas Disney que podem ser mal interpretadas se vistas fora de contexto, e essa é ainda mais especial que a primeira, por que foi feita com sugestões de vocês mesmos. Obrigado a todos que comentaram e nos ajudaram, se a música que você falou não está aqui não se preocupe, nos lembre dela aí nos comentários, o mesmo vale para quem tiver novas sugestões, e quem é novo aqui não se esqueça de ver a parte um das músicas “proibidas”, e os outros posts bacanas que já fizemos. Um abraço, e até a próxima!