Archive for 2018

Um pouco de magia fora dos filmes

10:13 by Juliana de Queiroz 2 Comments A⁺ a^-

O que será esse novo look da Moana?

Quem curte nossa página no Facebook já viu que aconteceu algo bem interessante com o Disneyscópio e uma das pessoas por trás dele, e justamente por isso, nosso post hoje será um pouquinho diferente.

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E "diferente é legal", né, Toninho Rodrigues?

Então. A maioria dos protagonistas da Disney são bem jovens, e eu ainda pretendo falar sobre isso num post. O engraçado é que, ao ver a idade, por exemplo, das princesas clássicas, a gente pode sentir uma leve pressão por, talvez ser mais velha que elas e não ter passado por nem metade de suas aventuras.

Mas o que seria um “momento protagonista”?

Quando a minha vida vai começar?

Nunca quis meter minha vida pessoal com o Disneyscópio. No entanto, pensei que, sendo esse blog sobre Disney, é justo falar de coisas tão presentes em tudo que esse reino envolve, como conquistas e derrotas, sonhos e desilusões, e, acima de tudo, inspiração.

O universo mágico que une a nós do Disneyscópio, escritores, artistas, colaboradores e leitores (já chegamos a mil acessos aqui no blog!) vêm presenteando o mundo real não só com entretenimento, mas também com lições e mensagens de otimismo e esperança, através de seus personagens, canções e histórias, que inspiram as pessoas e até as unem, de geração a geração.

Claro que, além das coisas boas, também aprendemos que toda história tem seu momento sombrio antes do final feliz: coisas ruins acontecem, e nem sempre é tão fácil passar por essas “cenas”. Porém, como bons heróis, lutamos, e quando damos o nosso melhor, a parte feliz com número musical acaba acontecendo, cedo ou tarde.

"A vida não é um desenho animado onde você canta e seus problemas desaparecem, tipo 'Let it go'"

Estamos no ar há pouco mais de um ano, sendo a página mais antiga que o blog. Mesmo que o número de leitores e o alcance da página não crescesse (ele cresce! E a gratidão é real) a pessoa que vos escreve continuaria tentando postar conteúdo de qualidade com uma boa frequência, porque falar de Disney é algo que eu amo, e por isso faço tanto. Talvez também seja por isso que nesse ano, algo mágico aconteceu.

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Até milagres levam algum tempo

Quando gostamos de algo, é natural que acabemos mostrando isso no dia a dia. E quando fazemos isso em certos lugares, coisas acontecem, como quando eu tive a oportunidade de expor brevemente um texto do blog para uma atividade do meu curso de graduação. Eu não podia prever as consequências dessa atitude. Após aquela aula, minha professora conversou comigo, e por algum motivo (talvez a inspiração) só agora estou relatando o resultado da conversa:

O Disneyscópio agora é vinculado ao Grupo de Pesquisa em Semiótica e Multimodalidade, da Professora Danielle Almeida, uma incrível cientista que me deu a chance de profissionalizar minhas análises no universo Disney.

GPSM em ação

É claro que eu não poderia ser mais grata pela oportunidade de levar minha paixão ao mundo acadêmico.

Então, se você está esperando seu momento “protagonista da Disney”, aqui vai uma ideia de quem já se sentiu como Elsa cantando Let it go: Deixe acontecer. Acredite que a magia não acontece só em filmes da Disney, e ser feliz não é impossível nem quando deixamos de ser criança. Lembre-se que nunca devemos deixar de ser quem somos, muito menos abandonar o que está em nosso coração, pois aquilo que amamos, pode, de fato nos mover.

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E quem lembra como tudo começou a se mover?

Ah! E já que estamos falando de conquistas e novidades, também é bom ressaltar que NOSSA DESIGNER OFICIAL, MYLENA PESSOA também teve um upgrade, pois agora domina a arte da pintura digital, como você pôde ver na linda ilustração desse post! Toda vitória merece palmas, não é?

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Palmas e obrigada, Mylena!

O DISNEYSCÓPIO DESEJA UM FIM DE ANO MARAVILHOSO E QUE 2019 SEJA AINDA MELHOR E CHEIO DE CONQUISTAS!

O que os "vilões surpresa" nos ensinaram?

12:02 by Juliana de Queiroz 0 Comments A⁺ a^-

O que os "vilões surpresa" nos ensinaram?

Contém Spoilers!

De uns tempos pra cá, com a mais nova geração Disney, nosso estúdio preferido vêm investindo num recurso que agrada alguns, e outros nem tanto, mas que quase sempre surpreende: os vilões surpresa. Aqueles personagens que, diferente dos nossos queridos clássicos como Scar, Cruella, Úrsula ou Gothel, não mostram desde o início do filme que estão lá para atormentar a vida dos herois.

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Esse bonde é perigoso. (imagem: ExpertIT)

Apesar da Disney estar nessa vibe há menos tempo do que a Pixar, tem uma boa galerinha do mal que causa choque e decepção tanto nos herois como no público, e se você não viu ou ainda não sabe os spoilers de Toy Story 3, Detona Ralph, Monstros S.A., Zootopia, Viva!, Up!, Operação Big Hero e Frozen, essa é sua última chance de evitá-los.

Pronto? Só está aqui quem assume o risco? Ok então.
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A lista não é pequena: Temos o urso fofinho da creche Sunnyside, o patrão corrupto da Monstros S.A., um rei doce demais para nossos paladares... Além dos que vamos explorar mais a fundo nesse post, com uma reflexão: O que aprendemos com os vilões surpresa?

1-As aparências enganam
Acredite, por mais velho e óbvio que isso seja, muuuuita gente ainda se deixa enganar por um sorriso fofinho. Eu nem tô falando de algo mais superficial, como beleza ou estilo, mas do jeito mesmo. Você acha que conhece alguém, vê ela se comportando e pensa "essa pessoa jamais seria capaz de uma maldade." O exemplo perfeito é a vice prefeita Bellweather. Além de simpática, eficiente e de todo o apoio moral que ela sempre deu à heroína Judy, a ovelha ainda tinha outro ponto a seu favor: ela sofria.

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O que tá pesando mais, amiga, isso ou sua consciência?

É fácil achar que só porque alguém está na pior, é discriminado e passa por maus bocados, seria incapaz de ferir o outro. No entanto, Zootopia nos mostra o quanto é preciso analisar a situação inteira. Enquanto Bellwether usou sua dor como motivação para o mal, Judy, que também foi super discriminada e puxada para baixo mostrou que não é preciso machucar ou humilhar ninguém para se dar bem. Zootopia: onde você pode ser o que quiser, inclusive bom ou mau.

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Mas ser bom é melhor.

2-Não é bom adorar heróis:
OK! Síndrome nos ensinou isso primeiro! Mas a Pixar também mitou quando nos mostrou o outro lado da decepção com o ídolo: enquanto Síndrome transformou seu rancor em armas perigosíssimas, alguns heróis passaram por uma decepção parecida e mal tiveram tempo de digerir a informação. É o caso de Miguel Rivera, com o cantor Ernesto de La Cruz (esse embuste é um que merecia um post próprio) E o Carl Frederitzen, com seu herói de infância, o explorador Charles Mintz.

Quem não gosta de um explorador charmosão?

Na vida real, talvez não cheguemos ao extremo de seu ídolo tentar te matar (realmente espero que não haja psicopatas levando a Disney a sério demais), mas quem já passou por isso sabe como descobrir algo terrível sobre quem admiramos dói. É claro que todo mundo tem defeitos, mas talvez não haja nada pior do que se entregar a eles, seja para manter uma imagem, conseguir um tesouro, ou mesmo por um bem maior, como foi o caso do até bem intencionado Professor Callaghan, de Operação Big Hero.

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Eu sei que ele tá errado, mas eu simpatizo com o coitado

3-Nossas emoções também nos enganam. E muito.
Não, não teve vilão surpresa em Divertidamente (dá pra imaginar? Bem, ainda há quem diga que a verdadeira antagonista era a Alegria...) No entanto, a Disney brincou muito bem com o efeito que os sentimentos causam mesmo sem mostrá-los, em Frozen.

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🎵Você partiu meu coração🎵

Já parou pra pensar em porque a princesa Anna caiu tão fácil na lábia do Hans? Não sei se ela realmente teve como exemplo a Cinderela e a Branca de Neve com seus "felizes para sempre" no primeiro amor, então, a explicação é como ela se sentia quando o conheceu: sozinha, vulnerável e carente. Receita perfeita para um embuste aparecer cheio de atenção e carinho para dar, bancando o príncipe encantado num passe de mágica e um número musical.

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Eles dançam com você e depois tentam te matar.

Alguns desses filmes eu vi quando ainda era inocente, outros, depois de ter passado por algumas decepções. Em alguns casos, a gente se identifica, e em outros, talvez aprenda. É tanto que, depois de tantos vilões surpresa, alguns fãs já ficaram mais espertos, e começaram a desconfiar de alguns personagens em poucos minutos de filme (não é meu caso, eu sou trouxa assim). De toda forma, mais uma vez, a Disney mostra que desenhos não são tão distantes assim da vida real, uma vez que, ver alguém em que confiamos mostrar uma outra face e se voltar contra nós, pode acontecer com qualquer um. Mas vamos lembrar que, a máscara das más intenções sempre acaba caindo.

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Quem vê cara (ou ouve canção) não vê coração, né?

Porque Edna Moda é uma das personagens mais “incríveis” da Pixar (Por Diego Azevedo)

15:11 by Juliana de Queiroz 1 Comments A⁺ a^-

É um fato que a maioria dos fãs da Pixar tem um lugar especial no coração para a estilista dos heróis. Além de ser engraçada, estilosa e ter suas frases icônicas que ninguém esquece, existem várias outras razôes para gostar tanto de Edna Moda, e é disso que vamos falar nesse post.

Pra começar, sua história é bem elaborada. Para uma personagem que aparece tão pouco, Edna é bem desenvolvida. Segundo a Disney Wikia, sua origem é alemã e japonesa, e outro traço marcante e mais conhecido é o fato dela sido dublada pelo diretor Brad Bird além de ter sido baseada em dois ícones da moda: a editora-chefe da revista Vogue americana, Anna Wintour (que também inspirou a antagonista de O Diabo veste Prada) e a premiada estilista de Hollywood Edith Head.

Edith Head

Anna Wintour

Quanto ao seu passado, podemos perceber que ela já cometeu muitos erros, mas, não se deixa ser afetada por isso. Pelo contrário: ela aprendeu com eles e se tornou uma pessoa mais experiente sem ficar presa ao que aconteceu e focando no presente e no futuro.

"Eu nunca olho para trás, amor, distrai do agora"

Edna domina várias áreas diferentes, entrelaçando seus conhecimentos de moda e ciência para criar roupas de super heróis com recursos relacionados a seus respectivos poderes, como fez com a família de Beto e Helena. Ela fez questão de criar os super trajes mesmo sem niguém ter pedido e ficou bastante orgulhosa dos resultados. Podemos observar por meios de momentos como esses que ela gosta de desafios e se orgulha bastante de suas conquistas. (Mesma sensação de terminar um post)

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definição de Edna em uma imagem.

A estilista é tão experiente e determinada que possui uma visão de longo prazo de possíveis situações. Isso foi demonstrado quando criou a roupa de Zezé mesmo sem saber dos seus poderes. Essa habilidade acabou salvando a pele dos personagens várias vezes.

"O Zezé não tem poderes..."
"Não? Bem, ele vai ficar lindo mesmo assim"

Quanto a sua personalidade social, Edna é muito intuitiva e perspicaz, ela percebeu que Roberto andava se aventurando como super herói nas escondidas e fingiu ter acreditado nele quando ele deu uma desculpa. Além de sua agudeza e sagacidade, ela é uma amiga muito verdadeira e útil, ajudando Helena a entender o que se passava em sua família e incentivando-a a se envolver e tomar atitudes. Além de suas opiniões sinceras. (E bota sinceridade nisso).

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"Misericórdia, você engordou"

Esperamos ver mais cenas inspiradoras como as citadas acima no filme Os incríveis 2 que tem data de estréia prevista para o dia 14 de Junho desse ano no Brasil. Já tivemos uma amostra de sua magnitude numa pequena cena em que ela auxilia Roberto nos seus desafios de ser pai.

“Ser pai é um ato heroico, se fizer direito.”

Essa são algumas das razões de nós gostarmos tanto de Edna Moda e seu jeito de “tia maneira sarcástica que bota moral mesmo assim’. Espero que após esse post vocês vejam Edna de um modo um pouco mais amplo, e se lembrou de algum momento memorável dela não deixe de comentar! Que outros personagens você acha que merece mais atenção? Nos deixe saber!

Quando a Pixar foi feminista (sem ser panfletária)

10:26 by Juliana de Queiroz 2 Comments A⁺ a^-

Recentemente foi dia internacional da mulher, então usemos isso como gancho.

Antes de tudo, que fique claro que o feminismo é a luta pela igualdade entre homens e mulheres (não a superioridade de um ou outro), e "panfletário" quer dizer algo feito com a pura intenção de ser propaganda, e nada mais. Explicado isso, acho que já deu pra ter uma ideia do resto do post...

Mulan nem precisava ser homem pra arrasar.

Como eu já mencionei antes, todo mundo já sabe há séculos como a princesa Merida foi importante para a representação da mulher nas animações, e um divisor de águas tanto entre as princesas Disney, mas também para a Pixar: ela não só é a primeira protagonista feminina da franquia como também foi a primeira princesa sem terminar com um par romântico. No entanto, nossa arqueira ruiva favorita não é onde o Luxo Jr. para se tratando de feminismo.

Desculpa, Meri. O post não é sobre você...

Vejam, esse não é mais um post sobre garotas muito menos sobre militância, mas sobre momentos, ainda que sutis, em que a Pixar passou mensagens incríveis sobre- e para as mulheres.

Por Mylena Pessoa

Talvez a primeira coisa na cabeça de muito fã quando se fala “Pixar” e “Poder feminino”, seja essa cena:

"Sou a pessoa mais durona dessa cozinha e eu não vou ser prejudicada por causa de um faxineiro que deu sorte!"

Colette nem é protagonista, e Ratatouille nem dá lição de moral sobre machismo. A cozinheira não é tratada diferente em momento algum por ser uma mulher, apenas realça, nessa fala épica, que a cozinha gourmet é um espaço dominado por homens, mas que isso não é obstáculo para ela.

O filme não se passa nos dias de hoje (só observar os carros e as televisões) mas numa época em que mulheres tinha ainda menos espaço profissional. Mesmo assim, Colette mostra a que veio se tornando uma das melhores e mais respeitadas em sua área.

Dois meses e eu ainda não me recuperei totalmente de Coco. Não sei por onde começo pra falar do Girl Power, mas mencionar a estrutura matriarcal, que foge um pouco do padrão da cultura ocidental é uma boa.

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Disney Wiki

Helena, a abuelita de Miguel além de ser uma mulher poderosa que administra uma família e um negócio, conseguindo ser tão rígida quanto amorzinho, ainda é um exemplo incrível de representação etária, sendo uma das personagens idosas mais legais da Disney até agora.

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"Eu tenho basicamente dois humores..."

E então tem ela...

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ainda arrepia meus cabelo da nuca (Disney Wiki)

Amelia Rivera, também conhecida como Imelda, na versão original, ou Dona da Vida (e da pós vida também, né) para fãs como eu. Uma personagem extremamente bem construída, com profundidade emocional e um crescimento que é um exemplo. Ela mostra que, além de ser possível passar por cima das adversidades, também não tem problema estar errada, deixar o orgulho de lado e mudar de ideia em algum momento, mesmo se tratando de algo grande.

Não vamos começar a falar de Os Incríveis com suas personagens principais, mas sim DELA:

Edna Mode é rica, estilosa, talentosa e cheia das alfinetadas (em ambos os sentidos). ~~Além de que mora numa mansão ma-ra-vi-lho-sa.~~

e bem Niemeyer...

Jamais esqueceremos suas incríveis frases de efeito:

"Quem vive de passado é museu, o futuro a gente faz agora"

"Se organiza mulher!Vai lá, enfrenta o problema! Lute! Ganhe!

Mas se a estilista dos heróis é um ícone de atitude, essa conversa entre Helena e Violeta é um exemplo lindo de cooperação entre as mulheres:

Se isso ainda não bastasse, os incríveis conta com um fator que ainda é pouco, ou nada explorado nas animações Disney: como uma mulher lida com uma relacionamento abusivo

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as definições de boy lixo foram atualizadas.

Não sabemos até onde vai a relação de Síndrome e Mirage, mas fica bem óbvio o quanto ele é psicopata na cena em que ele fica de boa quando o Sr. Incrivel ameaça acabar com ela (e ainda fica de gracinha depois, babaca!) Se isso não é abuso e opressão, me digam o que é.

"Quando for apostar, aposte a sua vida."

Com isso, Mirage se toca de que está do lado errado e até colabora para a derrota do vilão. O que me deixa extremamente curiosa por saber que fim terá levado ela?

serenidade no olhar de quem se livrou do boy lixo

E aí vem o que, na minha opinião, é uma revolução se tratando de representação feminina

Carros 3.

Não é pela corredora mulher. Não é por uma garota ser a mentora do McQueen. Nem pela Maria Busão ser uma chutadora de para-choques (mas ela arrasa, diga aí).

pensando bem, dá é medo

Apesar de todos esses fatores contribuírem sim, como exemplos de personagens femininas empoderadas, o feminismo em Carros 3 pra mim vem por causa da NATURALIDADE.

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EU DISSE NATURAL! AGE NATURALMENTE CRUZINHA!

Ninguém diz uma vírgula pro fato da Cruz Ramirez ser mulher. Isso jamais é um empecilho para a carreira ou o destino dela, tanto que, imagine, se fosse um personagem homem não faria diferença nenhuma na trajetória (que é mais ou menos o que acontece com Moana). Isso foi uma das coisas que mais amei no filme.

Poderosa.

Carros 3 traz o que o feminismo mais busca: igualdade. Sem discriminação ou tratamento especial por gênero. Apenas pessoas (ou no caso, carros) correndo atrás de um objetivo e o atingindo por seu esforço e competência, e nada além disso. E não é assim que a vida deve ser?

Um pouco de magia fora dos filmes

O que os "vilões surpresa" nos ensinaram?

Porque Edna Moda é uma das personagens mais “incríveis” da Pixar (Por Diego Azevedo)

Quando a Pixar foi feminista (sem ser panfletária)

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